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Cultura Portuguesa Da Índia - Por Xavier Ataíde Herédia
Tuesday - Dec 26, 2023
Cultura Portuguesa Da Índia - Por Xavier Ataíde Herédia
Os portugueses no rio Gâmbia. Em 1455, os portugueses estabeleceram entrepostos comerciais ao longo do rio Gâmbia e foram os primeiros europeus a fazê-lo. Numa ilha do rio foi estabelecido um entreposto comercial, a Ilha de San André, e os portugueses administraram toda a área ao longo do rio.
 
Em meados do século XV, realizaram-se inúmeras viagens de descoberta ao extremo ocidental de África. Entre eles estavam os marinheiros Dinis Dias, Alvise Cadamosto e Nuno Tristão. Nos anos seguintes, os comerciantes portugueses assumiram a rota marítima. Neste ponto, a Gâmbia fazia parte do Império do Mali. Desde a chegada dos portugueses, o rio tem sido uma importante rota comercial e de transporte para o interior africano. Do marfim, do ferro, do ouro ao amendoim, tudo era transportado pelo rio.
 
Alvise de Cadamosto (explorador veneziano ao serviço de Portugal) nos relatórios das suas expedições de 1455 e 1456 refere-se ao rio e à terra como Gambra ou Cambra. Duarte Pacheco Pereira relata que o rio marca a fronteira entre o reino Jolof, no norte, e o de Guambea, que na língua dos Mandinka também é chamado de Guabu. Em 1552, João de Barros conhece dois nomes para o rio; as pessoas ao longo do rio chamam-lhe Gambu, enquanto os portugueses chamam-lhe Gambea.
 
Em 1588, o pretendente ao trono português, António, Prior do Crato, vendeu direitos comerciais exclusivos no rio Gâmbia a mercadores ingleses. Cartas patenteadas da Rainha Elizabeth I confirmaram a concessão. Em 1618, o rei Jaime I da Inglaterra concedeu foral a uma empresa inglesa para comércio com a Gâmbia.
 
Os franceses ocuparam Albreda, um pequeno posto tomado aos portugueses na costa norte da Gâmbia. Este foi finalmente cedido ao Reino Unido em 1856. Após um acordo franco-britânico sobre as suas fronteiras em 1889, a Gâmbia tornou-se oficialmente um protetorado britânico em 1894.
 
As fronteiras atuais foram traçadas em 1889, após várias tentativas frustradas de trocar a Gâmbia por outros territórios franceses no Golfo da Guiné. O acordo franco-britânico de 1889 permitiu definir as fronteiras com o futuro Senegal, incluindo Casamança tomada pelos franceses aos portugueses. Existe um crioulo português falado por 1% da população.

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Comments (4)
Carla Lemos
Tuesday - Dec 26, 2023
Bernardo Sa a escravatura foi e ainda é uma vergonha para a face humana. Contudo, permitam-me discordar da sua suposição de que tudo ficou mal após mais um episódio de escravatura, quando na verdade ela nunca deixou de existir, e quando pouco ou nada sabemos, apenas supomos, sobre a vida dessas civilizações, muito menos supor que seriam florescentes ou não.

Nem em África nem em local algum do planeta onde sempre a escravidão existirá das formas mais absurdas, obscenas e disfarçadas de troca.

Juntamente com a História, devíamos estudar antropologia, geografia do planeta, filosofia e até psicologia. Acontecimentos inaceitáveis nunca deveriam existir, muito menos existir ao longo dos tempos, como existe nos dias de hoje ainda.

O ter ficado escrito, e termos conhecimento histórico do assunto, deve-se apenas ao facto de haver quem o fizesse. Outras civilizações não europeias fizeram também e poucos são os que falam nisso. Hoje se faz e nem uma palavra. Também devemos aprender a ser observadores e justos, e acabar de vez com crimes hediondos. Como foi este, como exemplo.
Rui Caiado
Tuesday - Dec 26, 2023
Bernardo Sa Caro Bernardo. Omitiu propositadamente ou desconhece que antes dos ditos europeus os Árabes muçulmanos foram os primeiros e maiores, pela rota terrestre, esclavagistas em África? Sabe porque não existem descendentes desses escravos nas 'arábias'?

Depois, peço desculpa, a sua justificação / interpretação para o estado 'político' actual de África equivale a passar um atestado de menoridade e incapacidade intelectual aos africanos 'brancos e negros'. Ora, tendo crescido e convívio por década com Negros Africanos em África, não poderei, por decência e mais elementar respeito, corroborar a sua opinião que julgo até, embora provavelmente não consciente ou propositada, ofensiva para os visados. Cumprimentos.
Maria Rita Silva
Tuesday - Dec 26, 2023
@Bernardo Sa, lamento constatar o facto de que desconfio que nunca viveu nos territorios ultramarinos o que, de novo, desconfio que ai residira a explicacao para nunca ter estudado a administracao portuguesa daqueles territorios. Trata-se de facto triste e muitissimo comum haver quem se limite a repetir o que tem sido a ladainha do pos-25/4.
Bernardo Sa
Tuesday - Dec 26, 2023
A África Ocidental tinha civilizações e treinos fluorescentes até à chegada dos Europeus Depois é a anarquia até hoje Como podem construir um país com várias nações com algumas etnias em estado primitivo sem noção de estado e outras com estruturas de estado pré existentes?

A violência durante a escravatura e no período colonial explica a situação caótica que África vive hoje
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